A caminho da insignificância
Luciano Siqueira
instagram.com/lucianosiqueira65
Parece exagero, mas não é. Não será o primeiro caso de um líder circunstancial que acumula diatribes e erros de toda espécie e se reduz a um papel quase insignificante.
É o futuro provável de Jair Messias Bolsonaro, bisonho capitão reformado e precário parlamentar, que logrou navegar na onda do neofascismo em tempo de crise profunda em seu país.
Governou como incompetente dono de bar, que tudo oferece e em seguida nega por não ter como entregar ou confundir alhos e bugalhos e se fez autor material da morte de cerca de 700 mil concidadãos, vítimas do coronavírus SARS-CoV-2 .
Derrotado nas urnas e fora do poder, mescla o desgaste de muitas revelações de atos reprováveis no exercício da carga, culminando com uma trama frustrada por um golpe de Estado.
Agora provavelmente será condenado pelo STF e ficará atrás das leis. Um prisioneiro desesperado, pelo que dizem seus seguidores mais próximos, segundo registre o noticiário.
Fora da retórica do ódio e do preconceito, ele é ninguém.
Agora, uma elite dominante que serviu quando presidente, urde uma alternativa de centro-direita para a disputa da presidência da República se possível sem o ônus da conivência com que se convencionou chamar de “bolsonarismo”.
Sim, o boquirroto ex-presidente caminha para a vala comum que a História reserva aos enlameados e medíocres.
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