No Vermelho:
CNI/Ibope: avaliação positiva do governo Lula sobe para 50%
. A avaliação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva permanece estável, com tendência de alta, mostrou nesta sexta-feira pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A avaliação ótima ou boa subiu para para 50 por cento, ante 49 por cento em abril. O percentual de eleitores que julgam o governo regular ficou estável, tendo repetido os 33% do levantamento anterior, assim como o de ruim ou péssimo, que repetiu os 16% de respostas (1% dos eleitores não respondeu). O saldo positivo (diferença entre ótimo e bom e as respostas ruim e péssimo) subiu de 33 pontos percentuais para 34.
. A pesquisa foi levada a campo entre os dias 28 de junho e 1º de julho, em 140 municípios de todo o país. Foram entrevistados 2.002 eleitores acima de 16 anos. A margem de erro da pesquisa é de 2% para cima ou para baixo, e o grau de confiança é de 95%.
. A aprovação à maneira de governar do presidente Lula também subiu dentro da margem de erro e se manteve em patamar elevado. O índice de respostas de aprovação subiu de 65% para 66% entre as pesquisas de abril e de julho. A desaprovação também variou dentro da margem de erro, de 29% para 30%. O índice de aprovação é maior entre os homens, com 71% de bom ou ótimo, entre eleitores de 40 a 49 anos, com 67% de bom ou ótimo. O saldo entre aprovação e desaprovação ficou positivo em 36 pontos, resultado igual ao de abril.
. Para detectar esse índice, os pesquisadores perguntam aos entrevistados se aprovam ou não a maneira com que o presidente Lula está governando o Brasil.
. A confiança da população no presidente manteve-se estável. A parcela dos que dizem confiar em Lula passou de 62% em abril para 61% em junho. A proporção dos que não confiam no dirigente do país foi de 34% para 35%. O saldo de imagem - que indica o total dos que confiam menos os que não confiam - foi de 26 pontos percentuais, ante os 28 pontos do estudo anterior.
A maior aprovação ao presidente está entre os homens: 54% de ótimo e bom, ante 46% entre as mulheres. O maior índice de aprovação foi entre os eleitores de 40 a 49 anos, 53% de ótimo e bom, e entre os que têm até a quarta série do ensino fundamental, 58% de ótimo e bom. A pior avaliação foi entre os eleitores da elite, que têm ensino superior ou mais, com apenas 35% de bom ou ótimo e 44% de ruim ou péssimo.
. A avaliação do governo é melhor na região Nordeste, onde ficou com 61% de ótimo e bom. A região mais crítica ao governo é a Sul, onde a administração Lula teve 36% de ótimo e bom e o maior percentual de ruim ou péssimo, 38%.
. A nota média do governo Lula repetiu em julho o mesmo valor da pesquisa de abril, 6,7 pontos, numa escala de zero a 10. A melhor nota recebida pelo governo fora na pesquisa de dezembro do ano passado, quando fora de 7 pontos.A confiança no presidente Lula se manteve alta, com um saldo de 26 pontos percentuais positivos. Dos eleitores entrevistados, 61% disseram confiar no presidente, ante 35% que disseram não confiar.
. Na comparação entre o primeiro e o segundo mandatos de Lula, a pesquisa CNI/Ibope de julho mostra uma elevação do índice de pessoas que acreditam que o segundo mandato de Lula está sendo melhor que o primeiro. No levantamento anterior, 30% dos eleitores julgavam o segundo mandato melhor do que o primeiro; neste levantamento, o índice subiu para 37%. Para 41% dos eleitores, os mandatos são iguais, ante 49% dos eleitores que responderam a pesquisa anterior. O número de eleitores que acreditam que o segundo mandato está pior do que o primeiro cresceu de 17% na pesquisa de abril para 20% na divulgada hoje.
. Estabilidade - Na rodada passada identificou-se uma estabilidade entre os números de abril de 2007 e os de setembro de 2006, enquanto houve um salto nas avaliações em dezembro de 2006. Segundo a avaliação da CNI e da MCI Estratégia, com os resultados da rodada atual “fica confirmada a hipótese de acomodação das expectativas e a suposição de que em dezembro passado as avaliações positivas estavam infladas pela campanha eleitoral e pelo expressivo resultado obtido nas urnas pelo presidente Lula”. Na ocasião, 57% dos eleitores avaliaram o governo como ótimo ou bom.
. Os números atuais praticamente repetem os de setembro do ano passado e os da rodada anterior, em abril, revelando um quadro de estabilidade nas percepções dos brasileiros acerca do presidente Lula e de seu governo, segundo os técnicos da CNI e da MCI Estratégia.
. Nessa pesquisa, dois fatores chamam a atenção e podem ter contribuído, com efeitos opostos, para a estabilidade dos resultados. “O primeiro é um crescimento expressivo da percepção negativa do noticiário sobre o governo e o presidente. O outro é a melhora da avaliação sobre a economia”, afirma o diretor de Relações Institucionais da CNI, Marco Antonio Guarita. Observados esses movimentos, o conjunto do governo e a imagem do presidente não sofreram, até o momento, a influência de acontecimentos como a crise aérea e o noticiário sobre o irmão do presidente Lula, diz a pesquisa.
. Noticiário negativo - Reconhecendo que a mídia está sendo apontada como uma das principais "forças políticas" que atuam sistematicamente contra o governo, a pesquisa CNI/Ibope de junho resolveu perguntar aos entrevistados que percepção têm do noticiário sobre o governo Lula. Para 19%, o noticiário é "mais favorável"; para 29% é "nem favorável, nem desfavorável"; para 39% é "mais desfavorável"; não sabem ou não responderam 14% dos entrevistados. Em abril, o percentual dos que consideravam "mais favorável" era de 23%; "nem favorável, nem desfavorável", 40%; "mais desfavorável", 20%; não sabiam ou não responderam 18% dos entrevistados em abril.
. Os pesquisadores perguntaram aos entrevistados quais tinham sido as principais notícias sobre o governo Lula. Na menção espontânea (os entrevistados podiam citar duas), as notícias sobre "denúncias/acusações envolvendo Vavá" foram lembradas por 31% dos entrevistados.
Em seguida, com 14%, vieram "crise nos aeroportos/atrasos nos vôos/problemas nos aeroportos/crise na aviação"; 3% se lembraram das "viagens do presidente Lula"; 3% citaram "ações de investigação da PF/operações da PF contra corrupção"; 2% se lembraram da declaração da ministra do Turismo Marta Suplicy, sobre a atitude de passageiros detidos em aeroportos, o "relaxa e goza"; 2% se referiram à "substituição do ministro das Minas e Energia Silas Rondeau devido a denúncias de corrupção"; 1% citou "o programa de aceleração do crescimento (PAC)/votação das medidas do PAC no Congresso/balanço das ações do PAC".
. Temas específicos - A pesquisa apontou que houve aumento de 45% para 50% no grupo de entrevistados que aprovam o governo no combate à inflação. Os que desaprovam caíram de 46%, em junho, para 42%, ante a pesquisa de abril. A aprovação do governo em relação à taxa de juros deu um salto maior, passando de 31% para 37%, enquanto a desaprovação recuou de 57% para 51%.
. No combate ao desemprego, a aprovação subiu de 40% para 45% e a desaprovação recuou de 55% para 51%. Em relação aos impostos, houve relativa estabilidade, com a aprovação passando de 26% para 27% e a desaprovação mantendo-se em 65%.
. Em relação à gestão do meio ambiente, a aprovação do governo subiu de 42% para 50% e a desaprovação de 50% para 42%.
. Em relação aos programas sociais nas áreas de saúde e educação, a aprovação passou de 52% em abril para 55% em junho e a desaprovação de 44% para 41%.
. O combate à fome e à pobreza foi aprovado por 58% dos entrevistados em junho, ante 53% em abril. A desaprovação recuou de 42% para 39%.
. Na questão da segurança pública, a aprovação subiu de 32% para 35% e a desaprovação recuou de 63% para 61%. "No campo social, a pior avaliação do governo continua sendo na segurança, apesar do crescimento da aprovação", diz o documento divulgado pela CNI.
. Os bons índices de avaliação do governo e do presidente Lula mostrados nesta rodada da pesquisa CNI/Ibope confirmam uma tendência já apontada em outras pesquisas recentemente divulgadas (clique aqui para ler mais)
. A avaliação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva permanece estável, com tendência de alta, mostrou nesta sexta-feira pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A avaliação ótima ou boa subiu para para 50 por cento, ante 49 por cento em abril. O percentual de eleitores que julgam o governo regular ficou estável, tendo repetido os 33% do levantamento anterior, assim como o de ruim ou péssimo, que repetiu os 16% de respostas (1% dos eleitores não respondeu). O saldo positivo (diferença entre ótimo e bom e as respostas ruim e péssimo) subiu de 33 pontos percentuais para 34.
. A pesquisa foi levada a campo entre os dias 28 de junho e 1º de julho, em 140 municípios de todo o país. Foram entrevistados 2.002 eleitores acima de 16 anos. A margem de erro da pesquisa é de 2% para cima ou para baixo, e o grau de confiança é de 95%.
. A aprovação à maneira de governar do presidente Lula também subiu dentro da margem de erro e se manteve em patamar elevado. O índice de respostas de aprovação subiu de 65% para 66% entre as pesquisas de abril e de julho. A desaprovação também variou dentro da margem de erro, de 29% para 30%. O índice de aprovação é maior entre os homens, com 71% de bom ou ótimo, entre eleitores de 40 a 49 anos, com 67% de bom ou ótimo. O saldo entre aprovação e desaprovação ficou positivo em 36 pontos, resultado igual ao de abril.
. Para detectar esse índice, os pesquisadores perguntam aos entrevistados se aprovam ou não a maneira com que o presidente Lula está governando o Brasil.
. A confiança da população no presidente manteve-se estável. A parcela dos que dizem confiar em Lula passou de 62% em abril para 61% em junho. A proporção dos que não confiam no dirigente do país foi de 34% para 35%. O saldo de imagem - que indica o total dos que confiam menos os que não confiam - foi de 26 pontos percentuais, ante os 28 pontos do estudo anterior.
A maior aprovação ao presidente está entre os homens: 54% de ótimo e bom, ante 46% entre as mulheres. O maior índice de aprovação foi entre os eleitores de 40 a 49 anos, 53% de ótimo e bom, e entre os que têm até a quarta série do ensino fundamental, 58% de ótimo e bom. A pior avaliação foi entre os eleitores da elite, que têm ensino superior ou mais, com apenas 35% de bom ou ótimo e 44% de ruim ou péssimo.
. A avaliação do governo é melhor na região Nordeste, onde ficou com 61% de ótimo e bom. A região mais crítica ao governo é a Sul, onde a administração Lula teve 36% de ótimo e bom e o maior percentual de ruim ou péssimo, 38%.
. A nota média do governo Lula repetiu em julho o mesmo valor da pesquisa de abril, 6,7 pontos, numa escala de zero a 10. A melhor nota recebida pelo governo fora na pesquisa de dezembro do ano passado, quando fora de 7 pontos.A confiança no presidente Lula se manteve alta, com um saldo de 26 pontos percentuais positivos. Dos eleitores entrevistados, 61% disseram confiar no presidente, ante 35% que disseram não confiar.
. Na comparação entre o primeiro e o segundo mandatos de Lula, a pesquisa CNI/Ibope de julho mostra uma elevação do índice de pessoas que acreditam que o segundo mandato de Lula está sendo melhor que o primeiro. No levantamento anterior, 30% dos eleitores julgavam o segundo mandato melhor do que o primeiro; neste levantamento, o índice subiu para 37%. Para 41% dos eleitores, os mandatos são iguais, ante 49% dos eleitores que responderam a pesquisa anterior. O número de eleitores que acreditam que o segundo mandato está pior do que o primeiro cresceu de 17% na pesquisa de abril para 20% na divulgada hoje.
. Estabilidade - Na rodada passada identificou-se uma estabilidade entre os números de abril de 2007 e os de setembro de 2006, enquanto houve um salto nas avaliações em dezembro de 2006. Segundo a avaliação da CNI e da MCI Estratégia, com os resultados da rodada atual “fica confirmada a hipótese de acomodação das expectativas e a suposição de que em dezembro passado as avaliações positivas estavam infladas pela campanha eleitoral e pelo expressivo resultado obtido nas urnas pelo presidente Lula”. Na ocasião, 57% dos eleitores avaliaram o governo como ótimo ou bom.
. Os números atuais praticamente repetem os de setembro do ano passado e os da rodada anterior, em abril, revelando um quadro de estabilidade nas percepções dos brasileiros acerca do presidente Lula e de seu governo, segundo os técnicos da CNI e da MCI Estratégia.
. Nessa pesquisa, dois fatores chamam a atenção e podem ter contribuído, com efeitos opostos, para a estabilidade dos resultados. “O primeiro é um crescimento expressivo da percepção negativa do noticiário sobre o governo e o presidente. O outro é a melhora da avaliação sobre a economia”, afirma o diretor de Relações Institucionais da CNI, Marco Antonio Guarita. Observados esses movimentos, o conjunto do governo e a imagem do presidente não sofreram, até o momento, a influência de acontecimentos como a crise aérea e o noticiário sobre o irmão do presidente Lula, diz a pesquisa.
. Noticiário negativo - Reconhecendo que a mídia está sendo apontada como uma das principais "forças políticas" que atuam sistematicamente contra o governo, a pesquisa CNI/Ibope de junho resolveu perguntar aos entrevistados que percepção têm do noticiário sobre o governo Lula. Para 19%, o noticiário é "mais favorável"; para 29% é "nem favorável, nem desfavorável"; para 39% é "mais desfavorável"; não sabem ou não responderam 14% dos entrevistados. Em abril, o percentual dos que consideravam "mais favorável" era de 23%; "nem favorável, nem desfavorável", 40%; "mais desfavorável", 20%; não sabiam ou não responderam 18% dos entrevistados em abril.
. Os pesquisadores perguntaram aos entrevistados quais tinham sido as principais notícias sobre o governo Lula. Na menção espontânea (os entrevistados podiam citar duas), as notícias sobre "denúncias/acusações envolvendo Vavá" foram lembradas por 31% dos entrevistados.
Em seguida, com 14%, vieram "crise nos aeroportos/atrasos nos vôos/problemas nos aeroportos/crise na aviação"; 3% se lembraram das "viagens do presidente Lula"; 3% citaram "ações de investigação da PF/operações da PF contra corrupção"; 2% se lembraram da declaração da ministra do Turismo Marta Suplicy, sobre a atitude de passageiros detidos em aeroportos, o "relaxa e goza"; 2% se referiram à "substituição do ministro das Minas e Energia Silas Rondeau devido a denúncias de corrupção"; 1% citou "o programa de aceleração do crescimento (PAC)/votação das medidas do PAC no Congresso/balanço das ações do PAC".
. Temas específicos - A pesquisa apontou que houve aumento de 45% para 50% no grupo de entrevistados que aprovam o governo no combate à inflação. Os que desaprovam caíram de 46%, em junho, para 42%, ante a pesquisa de abril. A aprovação do governo em relação à taxa de juros deu um salto maior, passando de 31% para 37%, enquanto a desaprovação recuou de 57% para 51%.
. No combate ao desemprego, a aprovação subiu de 40% para 45% e a desaprovação recuou de 55% para 51%. Em relação aos impostos, houve relativa estabilidade, com a aprovação passando de 26% para 27% e a desaprovação mantendo-se em 65%.
. Em relação à gestão do meio ambiente, a aprovação do governo subiu de 42% para 50% e a desaprovação de 50% para 42%.
. Em relação aos programas sociais nas áreas de saúde e educação, a aprovação passou de 52% em abril para 55% em junho e a desaprovação de 44% para 41%.
. O combate à fome e à pobreza foi aprovado por 58% dos entrevistados em junho, ante 53% em abril. A desaprovação recuou de 42% para 39%.
. Na questão da segurança pública, a aprovação subiu de 32% para 35% e a desaprovação recuou de 63% para 61%. "No campo social, a pior avaliação do governo continua sendo na segurança, apesar do crescimento da aprovação", diz o documento divulgado pela CNI.
. Os bons índices de avaliação do governo e do presidente Lula mostrados nesta rodada da pesquisa CNI/Ibope confirmam uma tendência já apontada em outras pesquisas recentemente divulgadas (clique aqui para ler mais)
Nenhum comentário:
Postar um comentário