"Renildo vai ser mais exigido em Olinda"
. Prestes a deixar o cargo após oito anos de gestão, a prefeita de Olinda, Luciana Santos (PCdoB), não sabe ainda o que fará a partir de janeiro, quando passa o posto ao sucessor, o deputado federal Renildo Calheiros, a quem ajudou a eleger, ainda no primeiro turno, para o terceiro mandato do partido na cidade. Ela sabe apenas que não deve ir trabalhar no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que vai continuar "cuidando do partido" em Pernambuco. Sobre as eleições estaduais de 2010, assegura que não tem pretensões de disputar o Senado, mas deve seguir o caminho natural de concorrer a uma cadeira de deputada federal. Na caso do partido, que saiu fortalecido das eleições municipais, explica a prefeita, caberá o papel de colaborar para que se mantenha o equilíbrio das forças políticas que governam o estado com Eduardo Campos.
. O equilíbrio, avalia, é fruto da disputa eleitoral deste ano e precisa ser mantido para assegurar a reeleição do governador. "Em Pernambuco, nós já tivemos momentos de muita hegemonia de uma força política só. Mas hoje esse não é o desenho da geografia política aqui no estado", diz ela. Nesta entrevista concedida ao editor de Política do Diario, César Rocha, e à repórter Paula Brukmüller, Luciana garante que Renildo Calheiros, apesar da crise financeira internacional, deve administrar a prefeitura em condições mais favoráveis do que ela. Inclusive, ele receberá de herança R$ 400 milhões em investimentos federais e praticamente nada de restos a pagar. Em 2001, as dívidas herdadas chegavam a R$ 20 milhões.
. Leia a entrevista http://www.diariodepernambuco.com.br/2008/11/01/politica6_0.asp
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