26 abril 2009

Os danos da usura desenfreada

. O Estadão publica hoje reportagem reveladora: aumento do spread na crise custou R$ 8,2 bilhões ao Brasil, onde informa que os bancos elevaram a margem em 13%. A FIESP reclama e a FEBRABAN questiona estudo.
. O aumento do spread (diferença entre o juro pago pelo banco ao captar dinheiro e o cobrado ao emprestar) custou R$ 8,2 bilhões aos brasileiros, conforme dados do Banco Central colhidos pela FIESP. Isso significa que 1,5% dos investimentos em produção em 2008 foram pagos a mais por causa do spread mais alto.
. O levantamento contesta o argumento dos bancos, que culpam a inadimplência. Pelos cálculos da FIESP, o calote justificaria uma alta de 7,3% no spread, enquanto os bancos aplicaram aumento de 13%. A FEBRABAN, por sua vez, diz ver problemas metodológicos no estudo e afirma que os bancos fixam o spread com base em “movimentos futuros” de inadimplência.
. Falta intervenção do Estado, em consonância com a linha de ação anticrise adotada por Lula, para acabar com essa usura desenfreada, digo cá com meus botões.

Um comentário:

DiAfonso disse...

Com efeito, Vereador Luciano Siqueira (registro que sempre teve o meu voto), o Estado deve intervir e regular a ganância dos banqueiros.

Abração!