De Luiz Carlos Lira sobre minha crônica “A quarta-feira que deixou de ser ingrata”: Caro Luciano, li o seu, "quarta feira ingrata que deixou de ser ingrata”; um convite a reflexão acerca da rápida transformação de hábitos e costumes em nossos "Brazis”, num predomínio avassalador e transformador do Estado Laico sobre a ortodoxia do Religioso. Lamentável os tempos perdidos,... Três quatro décadas de Educação Popular, crivo MCP; abduzidos pela imposição colonialista a parcela antidemocrática das nossas forças armadas, (1964...) A quarta feira ingrata, sucede ao magnífico processo de transferência de renda e inclusão social da turma que vem no "rolo" ao som inebriante do frevo Fogão. Obviamente,não tivera sido usurpado do povo estes tantos anos de Educação Emancipadora(libertadora) o povo,a massa de classe "C", em acelerada migração para "B" e até "A";estaria intelectual e politicamente melhor preparada para tal inserção.Mas,ao compasso do frevo quem for "reflexionado" vai ser atropelado... “E assim vai o Brasil Estrelado, descendo ladeira abaixo, acelerado “desortodoxado”, aproveitando o embalo, num frevo rasgado tentando aos trancos, subir o barranco” emergindo” no alto. Aqui na Aldeia, Caruaru, sitio de memoráveis Carnavais até a década de 60; experimentou, neste, mais um ano de um formidável Vácuo Social; somente 5% da população ficou "tomando conta da Cidade”. Na Quarta de Cinzas, a "ingrata" abordada por Luciano, o Bispo Diocesano D.Bernardino, rezou uma Missa de Cinzas, para perdoar os pecados; resultado: não havia cinzas, pois não houvera fogo, não havia pecados a perdoar, sem folia as pessoas não tiveram como pecar..."
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