REINVENTADAS
Jomard Muniz de Britto, jmb
Muito mais
do que de repente
elas nos
deixaram perplexos.E, além do mais, desejantes da CRISE.
Se a historicidade do maio/68 explodiu
o mundo no entrelugar das barricadas,
como dialogar com as contemporâneas e
interligadas gerações X, Y, Z ao infinito?
O balanço das REDES nos ACORDANDO
para outro vasto, virtual, visionário e
presentíssimo aqui e agora?
Pela CRISE das perguntas e adjetivos.
Palavras de ordem. Desordens amoráveis.
CIDADE MUDA NÃO MUDA: est'ética concreta
para um novo BR, braseiro. TRANSconcretismo.
Poeticidade além dos rótulos, ruídos, rimas.
ACROBACIA contradizendo nossos pré e pós
conceitos intelectuais em demasia.
Porém ainda nosso desejo pode derrapar com
facilidade em becos sem saída partidária.
O Gênio Maligno dos empoderamentos deve
nos barrar em avenidas multicoloridas.
Os poderes cristalizados padecem de insônia.
E não gostam de sonhos nem de utopias.
Tudo continua perigoso e nem todos nas
REDES são divino-maravilhosos.
Como se não bastassem as diferenças e
complexidades, o que fazer com o exercício
das indiferenças e dos polimorfismos?
As crises mudam e talvez não estejamos
mudos nem mutantes pelo avesso.
Tecnologias de ponta não nos deixam dormir,
nem mentir, nem mesmo abusar da
sinceridade das REVOLIÇÕES.
Vanguardas e retaguardas se confundem
no roteiro dos entrevistadores e muito mais
pela compaixão dos memorialistas.
O balanço das REDES deve continuar
sem temer a crise das boatarias.
Continuemos aprendendo que não resistem
bulas nem remédios para qualquer tipo de
salvação pequenoburguesa. Nem perdição.
Os ambientalistas apoiam os ciclistas
que defendem as liberdades em REDE
plural do singular. Liberdades libertárias.
Presenças e ausências no território das
visibilidades. E muito mais: pela CRISE das
transparências radicalmente substantivas.
Que as REDES sociais reinventem CIDADES.
Recife/julho/2013
atentadospoeticos@yahoo.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário