"No
Brasil, estamos saindo às ruas para conquistar mais direitos, como a educação e
o transporte de qualidade. Diferente da Europa, em crise, onde os jovens hoje
lutam para não perder direitos já conquistados. A nossa luta é para o Brasil
seguir em frente, continuar crescendo, distribuindo renda, incluindo milhões de
jovens à educação formal. Mas à medida que se consolidam conquistas, queremos
avançar mais", resumiu André Tokarski, presidente da União da Juventude
Socialista.
Tokarski
acredita que o Brasil possui uma energia democrática viva e forte, expressa na
força que a juventude demonstra ao tomar as ruas e lutar pelos seus direitos.
Com relação aos atos de violência cometidos por pequenos grupos durante os
protestos, ele é bem direto:
"As
manifestações de rua devem ser pacíficas e democráticas, todos nós dos
movimentos jovens repudiamos as agressões cometidas pelas forças policiais aos
manifestantes e a ação de uma minoria que foi às passeatas para praticar atos
de vandalismo, ou mesmo agredir outros manifestantes."
Tokarski
acredita que avaliação dos atos públicos é positiva, porque demonstra o
aumentou no nível de consciência e exigência da juventude.
"No meio
das pautas difusas, uma coisa é certa: a juventude quer ser ouvida e quer
participar do processo de decisão das principais pautas do país. Isso se
expressa na necessidade de realizar uma reforma política democrática no país.
Fica evidente também o papel das redes sociais na convocação dos atos, na
articulação de pautas e na conexão de pessoas nos quatro cantos do país e,
claro, ao redor do mundo. É uma nova geração que sabe usar as ferramentas que
as novas tecnologias propiciam para se comunicar, mas também para fazer
política", considerou o presidente da UJS.
Leia mais sobre ciência,
arte, humor, política, economia e cultura clicando aqui http://migre.me/dUHJr
Nenhum comentário:
Postar um comentário