Historicamente, o voto distrital foi adotado na Europa, no
pós-guerra, como artifício para deter o crescimento eleitoral das forças
situadas à esquerda. Converte a eleição de cada parlamentar numa eleição
majoritária, à semelhança de governadores e senadores, desequilibrando mais
ainda a disputa em favor dos grandes partidos. No caso do Brasil, mais um fator
de reforço do poder econômico – e da corrupção -, já que não se tocaria no
financiamento empresarial de campanhas. Pior: o senador José Serra (PSDB) –
pasmem! – propõe o voto distrital para vereador, em cidades de 200 mil
eleitores em diante. Para elitizar as Câmaras Municipais.
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