Nervos de aço na internet
Luciano
Siqueira, no Blog de Jamildo/portal ne10
O amigo especialista na matéria me adverte: "Para frequentar as redes sociais é preciso ter nervos de aço." Ou seja, você está exposto a todo tipo de "postagem", inclusive agressivas e desrespeitosas.
A advertência procede. Facebook, Twitter, WhatsApp e Instagram - para citar as que utilizo diariamente - são trincheiras de um ilimitado campo de batalha onde todos atiram em todas as direções. Com boas ou más intenções.
Nos blogs e portais onde mantenho colunas semanais, e o meu próprio blog, idem.
O risco, no meu caso particular, é potencializado pela função pública - no governo e no PCdoB.
Para quem, como eu, que na militância nos anos da ditadura militar imprimia panfletos toscos em reco-reco ou mimeógrafo a álcool, em tiragens ínfimas, e sob o risco de prisão, distribuía em portas de fábricas, escolas e concentrações populares em bairros periféricos, as redes sociais representam a passagem da Idade da Pedra à nanotecnologia.
Então, vale correr todos os riscos.
O risco da incompreensão é o mais ameno. Caso de registros que faço sobre nosso governo no Recife, por exemplo.
Escrevi outro dia que com apenas um ano e quatro meses de gestão, recapeamos ou substituímos placas de concreto nas principais vias da cidade o correspondente à distância entre Recife e Maceió, 258 km.
- "Fazendo demagogia, vice-prefeito - sapecou um "amigo do face" -, por que não faz a conta dos quilômetros de buracos nas ruas dos nossos bairros?"
O meu argumento de que não se pode resolver tudo de pronto certamente não o convence, mas o diálogo se estabelece em tom mutuamente respeitoso. Ponto para o aprendizado democrático.
Mas quando a crítica dá lugar à agressão, resta bloquear o agressor.
Ou, no caso dos que, nos portais e blogs, sob o biombo de pseudônimos, postam provocações rasteiras à guisa de comentário, simplesmente ignorar.
São exceções, felizmente. Pois sou tratado com respeito e afeto por alguns milhares de internautas que me lêem ou que comigo conversam.
Como toda nova ferramenta, desde a pedra lascada e a descoberta do fogo, as redes sociais podem ter bom uso ou não. Faz parte. Importa buscar o bom diálogo. Sempre.
O amigo especialista na matéria me adverte: "Para frequentar as redes sociais é preciso ter nervos de aço." Ou seja, você está exposto a todo tipo de "postagem", inclusive agressivas e desrespeitosas.
A advertência procede. Facebook, Twitter, WhatsApp e Instagram - para citar as que utilizo diariamente - são trincheiras de um ilimitado campo de batalha onde todos atiram em todas as direções. Com boas ou más intenções.
Nos blogs e portais onde mantenho colunas semanais, e o meu próprio blog, idem.
O risco, no meu caso particular, é potencializado pela função pública - no governo e no PCdoB.
Para quem, como eu, que na militância nos anos da ditadura militar imprimia panfletos toscos em reco-reco ou mimeógrafo a álcool, em tiragens ínfimas, e sob o risco de prisão, distribuía em portas de fábricas, escolas e concentrações populares em bairros periféricos, as redes sociais representam a passagem da Idade da Pedra à nanotecnologia.
Então, vale correr todos os riscos.
O risco da incompreensão é o mais ameno. Caso de registros que faço sobre nosso governo no Recife, por exemplo.
Escrevi outro dia que com apenas um ano e quatro meses de gestão, recapeamos ou substituímos placas de concreto nas principais vias da cidade o correspondente à distância entre Recife e Maceió, 258 km.
- "Fazendo demagogia, vice-prefeito - sapecou um "amigo do face" -, por que não faz a conta dos quilômetros de buracos nas ruas dos nossos bairros?"
O meu argumento de que não se pode resolver tudo de pronto certamente não o convence, mas o diálogo se estabelece em tom mutuamente respeitoso. Ponto para o aprendizado democrático.
Mas quando a crítica dá lugar à agressão, resta bloquear o agressor.
Ou, no caso dos que, nos portais e blogs, sob o biombo de pseudônimos, postam provocações rasteiras à guisa de comentário, simplesmente ignorar.
São exceções, felizmente. Pois sou tratado com respeito e afeto por alguns milhares de internautas que me lêem ou que comigo conversam.
Como toda nova ferramenta, desde a pedra lascada e a descoberta do fogo, as redes sociais podem ter bom uso ou não. Faz parte. Importa buscar o bom diálogo. Sempre.
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