Não se esqueçam do zap dos golpistas!
TIC TAC TIC TAC.... O tempo vai passando e outros escândalos do
desgoverno Bozonazi, como a fantástica imobiliária do mito, vão se sobrepondo,
e surripianços anteriores desaparecem da vista. É o caso do caso do Zap dos
empresários golpistas. Como andam as investigações? A bomba do golpe segue
armada e o tempo, como cantou Cazuza, não para.
Investigar a fundo o conteúdo do Zap dos Golpistas Tchutchucas é
questão essencial, pois elementos bombásticos estão boiando ali, visíveis como
pontas de icebergs, escondendo o principal. Uma dessas bombas é suposta
presença do impoluto Augusto, aras bolas! Se confirmada a participação do
Procurador Geral da República num grupo de ideias políticas radicais e
golpistas será evidência de parcialidade e de cumplicidade. Além disso, nesses
telefones podem estar indicativos de crimes outros, como o financiamento dos
grupos de ódio, quadrilhas especializadas em caluniar, difamar e criar
condições para o golpe.
Um golpe é definido como tal quando articulado por
segmentos com alguma participação no poder (não necessariamente no governo).
Assim, as forças armadas são integrantes permanentes do poder de Estado e se
atravessarem o Rubicão, é golpe. O mesmo conceito alcança o empresariado, pois
é segmento dominante e armado, pois dinheiro na mão é arsenal. Num resumo: é
golpista quem, a partir de posição privilegiada, articula, propagandeia,
defende a mudança abrupta das regras do jogo político e o rompimento das normas
institucionais. Não adianta dizer que era brincadeirinha, conversa pro gado
dormir. Esse papo é verbo que virou carne podre muitas vezes na nossa história.
O STF mexe em vespeiro, pois essa gente investigada é uma
minoria poderosa que não suporta cobranças, acha que só tem direitos e a
impunidade é o primeiro deles. Esse é um segmento afetado e sob tensão, com os
nervos à flor da pele, por conta da evidente derrota eleitoral de seu querido
tchutchuca. Arranhados, mesmo que muito de leve, emitem um mimimi tonitruante:
juristas amigos gritam, socialites choramingam, influencers chapa-branca se
indignam – tudo numa latomia de fazer dó. Choram de barriga cheia, balbuciando
“mamãe eu quero mamar, mamar mais, ai que loucuraaa!!”.
Livre é o chorar, mas essas lágrimas não podem
interromper as investigações nem intimidar ações judiciais e policiais. Não se
esqueçam: Golpe de estado é mal endêmico no Brasil e tem de ser tratado com a
dureza que merece.
Veja: Bolsonaro, os militares e a democracia
https://bit.ly/3NwQssg
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