TCU
quer detalhes da checagem paralela das urnas dos militares nas eleições 2022
Tribunal enviou
questionamentos à Defesa sobre intenções das Forças Armadas, que têm cinco dias
para responderem
Johnny Negreiros, Jornal
GGN
Diante dos anúncios de fiscalização e
atuação das Forças Armandas nas eleições, o Tribunal de Contas da União (TCU)
questionou diretamente o Ministério da Defesa sobre a apuração paralela que os
militares pretendem fazer nas 385 urnas eletrônicas nas eleições de outubro,
por meio de um ofício enviado nesta quarta (21).
Os questionamentos foram enviados
pela secretária-geral de Controle Externo do órgão, Dione Barbosa. Ela quer
saber se ocorrerá a apuração paralela, quais serão os critérios utilizados e
quais os objetivos dos militares com isso. Entre as perguntas, o TCU questiona
o que as FA farão caso os dados colhidos dos 385 boletins de urnas divirjam dos
resultados oficiais.
Segundo os quartéis, essa amostra
garante índice de confiabilidade de 95%. Porém, a contagem do Tribunal usará
aproximadamente 4650 urnas. Isso é 1% do total e o número é 10 vezes maior que
a quantidade de aparelhos que serão levados em conta pelas Forças Armadas.
Notícia divulgada pela Folha de
S.Paulo no início mês dava conta que militares teriam feito um “acordo” com o
presidente do TSE, Alexandre de Moraes, para realizar a contagem própria dos
votos no pleito deste ano. O Tribunal Superior Eleitoral desmentiu a existência
de um acordo, mas confirmou a possibilidade de contagem parelela por qualquer
cidadão ou instituição.
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Independência do Brasil https://bit.ly/3L08lQk
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