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Pesquisadora da Unicamp desenvolve bebida gaseificada a partir do líquido natural da fruta
. O que você acharia de beber uma água de coco geladinha e... com gás? Pois acaba de ser criada a primeira água de coco gaseificada, feita a partir do líquido natural da fruta. A bebida, que promete ser ainda mais refrescante que a água de coco convencional, precisa de alguns ajustes antes de ser comercializada, mas já agradou boa parte dos alunos, funcionários e visitantes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde foi desenvolvida.
. Além de manter todas as propriedades nutricionais da água de coco e ter baixo valor calórico, a nova bebida apresenta mais um atrativo: a adição de dióxido de carbono (CO 2 ), responsável pelas bolhinhas refrescantes.
. A engenheira de alimentos Marina da Silva, criadora do produto, explica que a mistura do gás em bebidas realça o sabor e provoca uma sensação diferente no momento da degustação, o que explica a grande aceitação pelos consumidores. “Os alunos faziam fila em frente ao laboratório para experimentar a água de coco gaseificada”, lembra.
. Hoje, só é possível encontrar água de coco natural no litoral do país. O produto também é vendido em garrafas de plástico e caixinhas, mas nesse caso passa por processos térmicos e recebe conservantes químicos que alteram o sabor da bebida. Além disso, algumas dessas tecnologias empregadas são caras, inviáveis para os pequenos produtores.
. “Uma das prioridades do nosso projeto era oferecer um produto simples e barato, que pudesse ser comercializado tanto por grandes como por pequenas empresas”, diz Silva, que levou três anos para concluir o trabalho. Também foram adicionados à bebida vitamina C (ácido ascórbico) e sacarose (açúcar natural), ingredientes presentes naturalmente na água de coco.
. O próximo passo é encontrar uma forma de aumentar a vida útil do produto por meio do uso de conservantes químicos. A intenção é permitir que a água de coco seja comercializada em temperatura ambiente sem perder suas condições de consumo. “Acreditamos que dentro de um ano a bebida esteja pronta para chegar ao mercado”, prevê Silva.
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