Um abuso sem graça
Luciano Siqueira
Gosto do rádio, nem a TV nem internet superam o meu hábito de ouvir notícias, música e outras tantas coisas pelo rádio.
Luciano Siqueira
Gosto do rádio, nem a TV nem internet superam o meu hábito de ouvir notícias, música e outras tantas coisas pelo rádio.
Já escrevi sobre isso algumas
vezes.
Exatamente por ser ouvinte assíduo
e atento, sinto-me no direito de questionar o extremo mau gosto de modernos “âncoras”
e seus parceiros a ocupar tempo no rádio com brincadeiras entre si, sem nenhum
interesse nem graça.
Em geral só eles mesmo é que
entendem o sentido da galhofa.
Muito comum em programas de
notícia e durante a transmissão de competições esportivas.
Pouco interessa aos ouvintes se
Sicrano penou pra acordar mais cedo, se Beltrano bebeu muito na noite anterior,
tomou suco de maçã ou não gosta de feijoada.
Quem disse que quero saber se a
repórter prefere usar calça jeans ou bermuda de algodão?
Sinceramente, esse tipo de coisa
entra na programação como lixo. Nada a ver com o humor que deve, sim, permear a
boa comunicação.
Como não posso interferir, desligo
rádio ou mudo de emissora — e assim pratico meu silencioso protesto.
Bom comunicador ou boa
comunicadora (felizmente é crescente o número de mulheres que comandam
programas de rádio ou se destacam como repórteres) não pode se dar ao luxo de
dizer bobagens como se isto agradasse ao ouvinte.
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