Errar faz parte
Luciano Siqueira
Errar é humano — quem não ouviu isso
desde criança? Uma espécie de absolvição prévia e de estímulo a quem tenta
realizar algo.
Dizem os especialistas em inovação que
convivem diariamente com o erro e que errar é indispensável ao processo de
investigação científica e de reinvenção dos mecanismos de produção e
serviços.
Ter errado muitas vezes e tentado
novamente chega a ser critério relevante na seleção de técnicos de alto nível.
Revela capacidade de criação.
Vale também para a luta política.
Mao Zedong, o grande líder da revolução
chinesa, repetia que a derrota é a mãe da vitória. Porque nela estão contidos
ensinamentos preciosos para os embates seguintes.
Vale para as relações humanas no
cotidiano.
Quantas vezes a gente não se
impressiona com alguém tão somente pelas aparências, e lá adiante descobre que
não era bem assim?
Gosto de gente. Confio nas pessoas. Quando
falham, dou outras chances. Mas sou muito atento à natureza, melhor dizendo, ao
caráter de cada um.
Tenho uma trena imaginária na mente que
uso permanentemente, estabelecendo o grau de proximidade com as pessoas.
Algumas me fazem recolher a trena. A
amizade e a confiança não têm limites.
Outras me obrigam a esticar a trena por
muitos metros... para evitar surpresas desagradáveis.
Pois se é verdade que errar é humano,
há também quem erre por convicção e maus propósitos — e com gente assim, todo
cuidado é pouco.
Ah, essa minha trena é sempre útil.
Muito.
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