22 outubro 2024

Palavra de poeta: Adalberto Monteiro

Pressão alta 
Adalberto Monteiro 
 
No fundo da taça 
Uma gota íntima 
Quase tão volátil 
Quanto o mercúrio.
 
Afiro com o cálice-termômetro 
A temperatura do meu coração. 
E cacos de cristal espalham-se 
Pelos continentes da casa.


Leia também um poema de Drummond https://lucianosiqueira.blogspot.com/search?q=Amor

3 comentários:

Anônimo disse...

Gi osteíte da linguagem derramando o pensamento pulsante de delírios contagiantes e sabedoria exposta.

Anônimo disse...

Gostei

Anônimo disse...

Gostei