Diário de Pernambuco:
Olinda foge à regra e não teme a crise
"Acreditamos que os efeitos serão menores no Brasil” Marcelino Granja - secretário da Fazenda.
. A exceção na preocupação com a crise é o município de Olinda, onde o clima é de total otimismo. De acordo com o secretário da Fazenda da cidade, Marcelino Granja, a administração está obedecendo ao discurso do presidente Lula e evitando se precipitar. "É uma crise dos Estados Unidos, que já havia sido anunciada. Acreditamos que os efeitos serão menores no Brasil porque a economia vem sendo tratada de forma diferente há bastante tempo. O mais importante é o debate político sobre essa crise", argumenta Marcelino.
. O secretário explica que a única medida concreta tomada até agora foi a manutenção da resolução da Comissão de Controle Interno, elaborada em outubro pela então prefeita Luciana Santos (PCdoB). A resolução, segundo ele, limita o horário de expediente, a fim de evitar horas extras, controla gastos com combustível e contratações temporárias.
. Mesmo assim, a economia fica em torno de 3% da receita total mensal, que é de R$ 18 milhões. Isso significa um corte de aproximadamente R$ 600 mil mensais na máquina pública, um valor pequeno em comparação com os cortes adotados por outros municípios.. O próprio secretário admite que essas medidas foram tomadas mais pela "política fiscal conservadora da cidade" do que pela crise propriamente dita. "A situação do município exige essas ações. A principal prevenção contra a crise são as medidas adotadas por Lula. Estamos otimistas, mas também vigilantes".
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