Paramilitares?
Ministério
Público pede fim de acampamento bolsonarista. Ação contra “300 do Brasil” baseia-se em relato de jornalista
infiltrada, noticiado por CartaCapital, e confissão de líder. O acampamento bolsonarista “300 do Brasil”, montado em
Brasília, é uma “organização paramilitar”, precisa ser fechado pelo governo
local e impedido de ressurgir. É o que dizem os promotores de Justiça Flavio
Augusto Milhomem e Nisio Tostes Ribeiro Filho, do Ministério Público (MP) no
Distrito Federal, em ação civil pública levada à Justiça nesta quarta-feira 13.
A ação baseia-se no relato de uma jornalista infiltrada nas comunicações
por Whatsapp do grupo, Jessica de Almeida, noticiado em 8 de maio por CartaCapital, e na
confissão de uma das líderes do acampamento, Sara Geromini, a Sara Winter, que
em entrevista à BBC, em 12 de maio, contou haver membros armados no grupo. Na
ação, os promotores afirmam ter chegado à “inafastável conclusão de que se está
diante de uma organização paramilitar, independente do nome que se lhe queira
dar”. A Constituição, no artigo 5o, proíbe
organizações desse tipo: “É plena a liberdade de associação para fins lícitos,
vedada a de caráter paramilitar”. Leia mais https://bit.ly/361lUup
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