A trincheira ainda é outra
Luciano
Siqueira
instagram.com/lucianosiqueira65
Tem notável importância o fiasco da manifestação convocada por Jair Bolsonaro e seu grupo, domingo, em Copacabana Rio de Janeiro.
O ex-presidente anunciara a expectativa de 1 milhão de apoiadores. A avaliação
mais generosa admite 30 mil.
Vale o registro.
Mas a trincheira ainda é outra — a dos salões e das redes.
Ou seja, trava-se uma batalha ideológica e política de imensa dimensão e
longo curso que obriga as forças populares e democráticas a ocuparem os salões
e as redes.
Salões no sentido de que o debate em torno da realidade concreta e das
ideias em curso há que se fazer antes de tudo presencialmente, como se diz
hoje, recolhendo impressões e sentimentos e avançando na reflexão
coletiva.
Esse esforço há que ser amplificado através das redes sociais, que não
se bastam a si mesmas.
Também as organizações sociais — sindicatos, entidades estudantis,
corporações profissionais, etc. — podem e devem se pronunciar e organizar
manifestações ainda em regime fechado para debater manifestos e conclamações
conforme o tema e a situação.
As ruas devem ser escoadouro desse esforço prévio. Ou concomitante.
Desse modo será possível refazer laços com o cidadão e a cidadão comum,
mobilizar a juventude e as mais diversas categorias profissionais me encontrar
formas e meios "atualizados" se manifestação da opinião e do
enfrentamento da guerra no terreno das ideias hoje tão decisiva.
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Leia também: O mundo cabe numa organização de base https://lucianosiqueira.blogspot.com/2023/05/minha-opiniao_18.html
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