O fim de um ciclo
As recorrentes crises estruturais do capitalismo muito especialmente os grandes ciclos inaugurados em 1929 demonstram sobejamente o caráter maligno desse sistema mas também indicam, paradoxalmente, a sua força ao sobreviver aos seus terremotos intestinos e às tentativas de se superar a sua natureza brutal.
Na sua capacidade mutante de reinventar-se após cada tormenta ele gera novas formas econômicas mantendo a sua essência de acumulação de riquezas através da exploração da força de trabalho assalariada.
Nos tempos atuais assistimos a manifestações dramáticas de mais uma dessas crises, mas em um estágio extremamente sofisticado e complexo do sistema que superou patamares de concentração e centralização do monopólio da riqueza em dimensão global.
O fenômeno da governança global é uma das principais armas de poder da atual etapa hegemônica do capital financeiro internacional porque representa um modelo superior de controle político com características autoritárias e ao mesmo tempo sutis.
Com a capacidade de exercer o governo global através de métodos violentos utilizando-se de todos os instrumentos possíveis, inclusive invasões armadas sob a batuta imperial norte-americana, desconstruído meticulosamente o princípio da autodeterminação das nações.
Para a consecução dos seus interesses apropriou-se dos organismos mundiais criados no pós-guerra que tinham como objetivo uma ordem jurídica internacional depois da onda nazifascista de 1939 a 1945.
Essa hegemonia no interior desses organismos forjou regras, tratados, legislações, acordos econômicos, uniformizando o Direito, a economia, os valores, comportamentos, cultura, em escala planetária, fabricando artificialmente consensos, destruindo identidades regionais, garantias individuais fundamentais, restringindo, apequenando os governos nacionais.
Fortaleceu essa ditadura ideológica através do complexo midiático internacional ditando pontos de vista uniformes sobre os acontecimentos políticos, sociais e até, pasme-se, sobre fenômenos naturais.
Mas a atual tragédia do capitalismo desnudou o modelo de gestão planetária, suas consequências criminosas, reintroduzindo com vigor as lutas populares de sentido universal, a atualidade da questão nacional como aspecto central da emancipação social. E traduz especialmente o fim de um ciclo Histórico através de uma crise de civilização sem precedentes.
Nos tempos atuais assistimos a manifestações dramáticas de mais uma dessas crises, mas em um estágio extremamente sofisticado e complexo do sistema que superou patamares de concentração e centralização do monopólio da riqueza em dimensão global.
O fenômeno da governança global é uma das principais armas de poder da atual etapa hegemônica do capital financeiro internacional porque representa um modelo superior de controle político com características autoritárias e ao mesmo tempo sutis.
Com a capacidade de exercer o governo global através de métodos violentos utilizando-se de todos os instrumentos possíveis, inclusive invasões armadas sob a batuta imperial norte-americana, desconstruído meticulosamente o princípio da autodeterminação das nações.
Para a consecução dos seus interesses apropriou-se dos organismos mundiais criados no pós-guerra que tinham como objetivo uma ordem jurídica internacional depois da onda nazifascista de 1939 a 1945.
Essa hegemonia no interior desses organismos forjou regras, tratados, legislações, acordos econômicos, uniformizando o Direito, a economia, os valores, comportamentos, cultura, em escala planetária, fabricando artificialmente consensos, destruindo identidades regionais, garantias individuais fundamentais, restringindo, apequenando os governos nacionais.
Fortaleceu essa ditadura ideológica através do complexo midiático internacional ditando pontos de vista uniformes sobre os acontecimentos políticos, sociais e até, pasme-se, sobre fenômenos naturais.
Mas a atual tragédia do capitalismo desnudou o modelo de gestão planetária, suas consequências criminosas, reintroduzindo com vigor as lutas populares de sentido universal, a atualidade da questão nacional como aspecto central da emancipação social. E traduz especialmente o fim de um ciclo Histórico através de uma crise de civilização sem precedentes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário