. A participação das mulheres nos órgãos de direção do PCdoB e a presença marcante das parlamentares comunistas no Congresso Nacional são alguns dos pontos abordados pelo presidente nacional do Partido, Renato Rabelo, em entrevista ao Vermelho nesta quarta-feira (4).
. O dirigente nacional chamou a atenção para a importância do envolvimento de todo o Partido na 2ª Conferência Nacional do PCdoB Sobre a Emancipação da Mulher, cuja etapa nacional acontece nos dias 18, 19 e 20 de maio, em Brasília. Ele explica que a questão de gênero tem hoje uma grande importância para o Partido e que o próprio estatuto do PCdoB estabelece a realização de conferências nacionais sobre o tema. “Essa é uma conferência que não cabe só às mulheres, mas a toda a militância do PCdoB. Somos o único Partido que dá essa importância à questão de gênero”, enfatiza.
. Nos últimos anos, o PCdoB vem se caracterizando — não apenas como um Partido dos trabalhadores, que faz parte de sua própria natureza —, mas também como um representante da juventude e das mulheres. “Essa característica dá ao PCdoB essa fisionomia renovada e moderna. Vimos exatamente procurando dar margem para que a mulher exerça papéis mais importantes nas direções do Partido”.
. Renato exemplifica ainda que o PCdoB possui, proporcionalmente, a maior bancada de mulheres no Congresso Nacional — representada na Câmara pelas deputadas Perpétua Almeida (AC), Alice Portugal (BA), Jô Moraes (MG), Luciana Santos (PE), Jandira Feghali (RJ) e Manuela d’Ávila (RS) e no Senado por Vanessa Grazziotin (AM). “Essa é uma marca hoje do PCdoB e temos procurado formar quadros jovens e mulheres para que haja exatamente uma participação maior ainda. A própria vice-presidência nacional do Partido é ocupada pela deputada federal Luciana Santos – líder do PCdoB na Câmara”.
. O esforço do PCdoB se volta ainda para que a cota mínima de 30% de participação das mulheres nos órgãos de direção do Partido seja ultrapassada. Para o dirigente nacional, todos esses exemplos deixam claro que a questão de gênero é central nas discussões do Partido. “Essa é uma questão que compreende aqueles problemas que consideramos estruturais da realidade brasileira, de como enfrentar essa questão da igualdade de gênero e da emancipação da mulher”.
. Ele alerta também para a necessidade das direções regionais se esforçarem na mobilização de toda a militância comunista na etapa estadual das conferências — que acontecem até o próximo dia 12 de maio. “Isso é fundamental para que a conferência nacional tenha ampla representatividade no Partido e para o seu êxito. Quanto maior participação nas conferências estaduais, mais respaldo e representatividade a conferência nacional terá.
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