Banho de sangue
Eduardo Bomfim, no Vermelho
O atentado terrorista em Paris contra a
revista satírica francesa Charlie Hebdo que matou 12 pessoas, sendo oito
jornalistas, é mais um capítulo sangrento que se soma a centenas de outros
espalhados por várias partes do mundo especialmente entre os povos do Oriente
Médio.
A
disseminação generalizada do ódio, intolerância religiosa, racial etc., jamais
aflorou nas sociedades em época alguma da História da humanidade através de
geração espontânea, sempre esteve a serviço de causas condenáveis, estúpidas,
cujos objetivos foram, continuam sendo abomináveis, hediondos.
Para se entender o que houve em Paris é preciso retroceder no tempo e observar o contexto geopolítico das últimas décadas, especialmente com a invasão do Iraque e mais recentemente a carnificina que se impõe contra a nação Síria.
No Iraque houve o argumento de ataques militares por parte dos Estados Unidos e tropas da OTAN, contra armas químicas, nucleares fabricadas pelo regime de Saddam Hussein, informações depois comprovadas como falsas pela imprensa mundial, inclusive norte-americana.
Sob a falsa justificativa de aplicar a democracia ocidental na Síria, os Estados Unidos e aliados da OTAN resolveram armar dezenas de milhares de fundamentalistas fanáticos, opositores ao governo de Bashar al-Assad da Síria, transformando o País num inferno de Dante, mais horrendo, com centenas de milhares de mortos, outros tantos de refugiados.
Tal como a Al Qaeda de Osama Bin Laden, treinada pelas forças norte-americanas para derrubar o governo do Afeganistão, essas atuais criaturas fundamentalistas, ensandecidas, reeditaram, como tragédia, um novo círculo infernal de sangue e pânico.
O chamado Estado Armado Islâmico, fortemente municiado, escapou ao pulso de seus mentores em meio a disputas de grupos. Movido pela insânia do fundamentalismo terrorista resolveu expandir ações para o terreno ocidental, daí o atentado contra a revista em Paris.
Como a gênese desse banho de sangue são os objetivos militares geopolíticos dos EUA e aliados, a disputa pelo petróleo no Oriente, os que lucram com essa barbárie são o complexo industrial-militar, os especuladores financeiros internacionais.
Já as nações amantes da paz, como o Brasil, devem travar firme luta contra uma escalada belicista global que pode estar em curso.
Para se entender o que houve em Paris é preciso retroceder no tempo e observar o contexto geopolítico das últimas décadas, especialmente com a invasão do Iraque e mais recentemente a carnificina que se impõe contra a nação Síria.
No Iraque houve o argumento de ataques militares por parte dos Estados Unidos e tropas da OTAN, contra armas químicas, nucleares fabricadas pelo regime de Saddam Hussein, informações depois comprovadas como falsas pela imprensa mundial, inclusive norte-americana.
Sob a falsa justificativa de aplicar a democracia ocidental na Síria, os Estados Unidos e aliados da OTAN resolveram armar dezenas de milhares de fundamentalistas fanáticos, opositores ao governo de Bashar al-Assad da Síria, transformando o País num inferno de Dante, mais horrendo, com centenas de milhares de mortos, outros tantos de refugiados.
Tal como a Al Qaeda de Osama Bin Laden, treinada pelas forças norte-americanas para derrubar o governo do Afeganistão, essas atuais criaturas fundamentalistas, ensandecidas, reeditaram, como tragédia, um novo círculo infernal de sangue e pânico.
O chamado Estado Armado Islâmico, fortemente municiado, escapou ao pulso de seus mentores em meio a disputas de grupos. Movido pela insânia do fundamentalismo terrorista resolveu expandir ações para o terreno ocidental, daí o atentado contra a revista em Paris.
Como a gênese desse banho de sangue são os objetivos militares geopolíticos dos EUA e aliados, a disputa pelo petróleo no Oriente, os que lucram com essa barbárie são o complexo industrial-militar, os especuladores financeiros internacionais.
Já as nações amantes da paz, como o Brasil, devem travar firme luta contra uma escalada belicista global que pode estar em curso.
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