Betânia Corrêa de
Araujo*, no Museu da Cidade do Recife
A história de Frei Joaquim do Amor Divino Caneca
faz parte do imaginário afetivo do povo pernambucano.
Religioso, mártir, revolucionário,escritor, professor de retórica e geometria,
editor, Caneca evoca múltiplas imagens,
sobretudo a do HEROI que morreu lutando por uma pátria livre,
por uma constituição republicana
e por uma sociedade justa
Diz a história que Caneca era ruivo,
mas nada sabemos sobre o desenho do seu rosto
ou do seu sorriso. As imagens do martírio de Caneca
criadas pelo pintor Murilo la Greca no centenário da sua morte
em 1925,acabaram sendo uma espécie de retrato oficial
do frade carmelita.
Quase dois séculos depois da sua morte,
precisamente 190 anos,
o museu da cidade na busca de consolidar parcerias com instituições acadêmicas
e estimular a pesquisa da nossa história
convidou os concluintes do curso de fotografia da
Universidade Católica de Pernambuco para
observar um importante período da história de Pernambuco
e construir novas imagens de Frei Caneca.
As 20 fotografias expostas aqui no museu
expressam o universo do homem
e seu drama no caminho da morte.
Da morte precoce, injusta
que excluiu o homem
e criou o herói, o mito
Caneca vive
Permanece entre nós,
como uma espécie de farol.
Iluminando nossas ideias
e alimentando nossos desejos de
liberdade e paixão
Caneca vive
Em seu textos,
em seu gesto de ousadia e coragem.
Suas ideias plantadas no papel
e bem cultivadas por nós
continuarão resistindo ao tempo e a morte.
Na sua confissão derradeira de amor,
a Marília e a Pátria.
Caneca escreveu:
Tem fim a vida daquele
Que a pátria não soube amar;
A vida do patriota
Não pode o tempo acabar.
* Diretora do Museu da Cidade do Recife
A história de Frei Joaquim do Amor Divino Caneca
faz parte do imaginário afetivo do povo pernambucano.
Religioso, mártir, revolucionário,escritor, professor de retórica e geometria,
editor, Caneca evoca múltiplas imagens,
sobretudo a do HEROI que morreu lutando por uma pátria livre,
por uma constituição republicana
e por uma sociedade justa
Diz a história que Caneca era ruivo,
mas nada sabemos sobre o desenho do seu rosto
ou do seu sorriso. As imagens do martírio de Caneca
criadas pelo pintor Murilo la Greca no centenário da sua morte
em 1925,acabaram sendo uma espécie de retrato oficial
do frade carmelita.
Quase dois séculos depois da sua morte,
precisamente 190 anos,
o museu da cidade na busca de consolidar parcerias com instituições acadêmicas
e estimular a pesquisa da nossa história
convidou os concluintes do curso de fotografia da
Universidade Católica de Pernambuco para
observar um importante período da história de Pernambuco
e construir novas imagens de Frei Caneca.
As 20 fotografias expostas aqui no museu
expressam o universo do homem
e seu drama no caminho da morte.
Da morte precoce, injusta
que excluiu o homem
e criou o herói, o mito
Caneca vive
Permanece entre nós,
como uma espécie de farol.
Iluminando nossas ideias
e alimentando nossos desejos de
liberdade e paixão
Caneca vive
Em seu textos,
em seu gesto de ousadia e coragem.
Suas ideias plantadas no papel
e bem cultivadas por nós
continuarão resistindo ao tempo e a morte.
Na sua confissão derradeira de amor,
a Marília e a Pátria.
Caneca escreveu:
Tem fim a vida daquele
Que a pátria não soube amar;
A vida do patriota
Não pode o tempo acabar.
* Diretora do Museu da Cidade do Recife
Ilustração:
Murilo La Greca, detalhe
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