Como
Janot foi envolvido pelas milícias da Lava Jato
Assim
que assumiu a PGR, Janot montou um pacto eficiente com as diversas forças que
compõem o Ministério Público Federal, armando cada área, e as assessorias, com
procuradores de peso, rigorosamente selecionados.
Luis Nassif, Jornal
GGN
De um colega
brasiliense, com convivência profissional intensa com o ex-Procurador Geral
Rodrigo Janot.
Assim que assumiu a PGR, Janot montou
um pacto eficiente com as diversas forças que compõem o Ministério Público
Federal, armando cada área, e as assessorias, com procuradores de peso,
rigorosamente selecionados.
No início da Lava Jato tanto ele
quanto Wladimir Aras, coordenador da cooperação internacional, eram bastante
críticos em relação aos colegas curitibanos.
À medida em que a operação foi
avançando, foi sendo progressivamente intimidado pelas manifestações de rua
açuladas especialmente por Deltan Dallagnol. Sem liderança maior, sem dimensão
pública, acabou cedendo a indo a reboque da Lava Jato. Tentou um último mea culpa na operação da JBS, em que o alvo era
Michel Temer.
Hoje em dia, de volta a Brasilia,
isolou-se de todos os colegas, praticamente não aparece em lugares públicos,
deixou crescer uma barbicha. E perde apenas para sua sucessora Raquel Dodge o
posto de PGR que mais comprometeu a história do MPF.
[Ilustração: Goya]
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