Universidade para o desenvolvimento

Universidade pública: cientistas sociais com Dilma

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Manifesto dos Cientistas Sociais do Rio de Janeiro com Dilma em defesa da Universidade Pública

(1) Por entendermos que em 2003 o Brasil entrou num amplo processo de desenvolvimento social que retirou milhares de pessoas da extrema pobreza, e se tornou, de acordo com a FAO, um dos poucos países do mundo fora do mapa da fome;

(2) Por constatarmos o avanço do desenvolvimento democrático em nosso país através da realização das mais amplas e participativas Conferências de políticas públicas de nossa história;

(3) Pela manutenção de um desenvolvimento econômico que garanta valorização do salário mínimo e baixo desemprego, ao contrário do que prega Armínio Fraga (nome de Aécio Neves para Ministro da Fazenda);

(4) Pela grande conquista que foi o compromisso do atual governo com a aprovação de 10% do PIB para educação o que significará a expansão e o fortalecimento da universidade pública no país;

(5) Por repudiarmos a declaração do economista Samuel Pessoa, assessor do candidato Aécio Neves, de que as universidades públicas deveriam cobrar mensalidades;

(6) Por avaliarmos que a disputa eleitoral neste segundo turno está conformada por dois campos antagônicos: de um lado o democrático e popular; de outro o neoliberal e reacionário; aqueles que defendem o poder público contra os que pregam a liberdade plena do mercado;

(7) Em função da crescente disseminação de valores reacionários, racistas e homofóbicos associados à uma campanha anti-petista; e por acreditarmos que, ao contrário, é preciso avançar nas conquistas por mais direitos; (8) Por compreendermos que ainda há muitas mudanças que precisam ser feitas para o pleno desenvolvimento social, econômico e democrático de nosso país e que somente uma candidata apresenta condições de levá-las adiante;

(9) Nós, cientistas sociais do estado do Rio de Janeiro, declaramos nosso apoio à reeleição da presidenta Dilma Rousseff