Na carta, eles justificam o apoio devido às
politicas econômicas do PT dos últimos 12 anos que beneficiaram milhões de
pessoas a terem acesso ao emprego, ao crédito e ao consumo.
Um grupo de
economistas lançou um manifesto em apoio a reeleição da candidata à Presidência
Dilma Rousseff (PT) nesta segunda-feira (13). Na carta, eles justificam o
posicionamento devido às politicas econômicas do PT que beneficiaram milhões de
pessoas a terem acesso ao emprego, ao crédito e ao consumo.
De acordo com
eles, nos governos Lula e Dilma, a garantia da estabilidade econômica sempre
esteve associada ao objetivo de promover o crescimento com geração de emprego e
renda, e a superação das desigualdades sociais e regionais. “Essa é a
diferença essencial em relação ao modelo anterior, representado pela
candidatura do PSDB”, explicam.
Diante desse
argumento, os economistas chamam a atenção para a escolha do futuro presidente
do Brasil. “O que está em jogo nesta eleição é a volta ao passado ou a
continuidade do modelo que abre as portas do futuro. É a opção entre as
políticas que serviram para perpetuar as desigualdades e o modelo que
contribuiu para aprofundar a democracia, trazendo à luz milhões de novos
cidadãos.”
O texto é
assinado por personalidades como Maria da Conceição Tavares, professora Emérita
da UFRJ e Unicamp; Luiz Gonzaga Belluzzo, professor da Facamp e Unicamp; e
Márcio Pochmann, professor da Unicamp, entre outros.
Leia abaixo o
manifesto:
O Brasil está
vivendo uma profunda transformação social que interrompeu o ciclo histórico da
desigualdade no País. Nos últimos 12 anos, dezenas de milhões de pessoas
tiveram acesso à economia formal e conquistaram um novo patamar de cidadania.
Na base dessa transformação está o modelo de desenvolvimento econômico com
inclusão social iniciado no governo do presidente Lula e que prossegue no
governo da presidenta Dilma Rousseff.
Este modelo
ampliou o acesso ao emprego, ao crédito e ao consumo. Combinado com a
valorização dos salários e a transferência de renda, dinamizou o mercado
interno, estimulou o investimento e promoveu o crescimento econômico,
beneficiando a sociedade como um todo. A nova dinâmica da economia permitiu
aumentar os investimentos sociais e em infraestrutura. O Brasil tornou-se mais
robusto diante das oscilações internacionais.
Mesmo no
contexto econômico global mais adverso dos últimos tempos, o governo Dilma
manteve seu foco no aumento do bem-estar da população, com ênfase na promoção
da igualdade de oportunidades, para que todos possam progredir e realizar seus
sonhos e aspirações. Em quatro anos, foram criados 5,5 milhões de empregos
formais e a renda das famílias continuou a crescer.
Dificuldades
conjunturais existem e devem ser enfrentadas com firmeza; fazendo correções e
ajustes sempre que necessário. Mas não podem servir de pretexto para um retorno
às políticas econômicas do passado, que se voltavam apenas para uma parcela da
população e, diante dos problemas, impunham à maioria o preço da recessão, do
desemprego, do arrocho salarial e do corte dos investimentos sociais.
Nos governos
Lula e Dilma, a garantia da estabilidade econômica sempre esteve associada ao
objetivo de promover o crescimento econômico, com geração de emprego e renda, e
a superação das desigualdades sociais e regionais. Essa é a diferença essencial
em relação ao modelo anterior, representado pela candidatura do PSDB.
O que está em
jogo nesta eleição é a volta ao passado ou a continuidade do modelo que abre as
portas do futuro. É a opção entre as políticas que serviram para perpetuar as
desigualdades e o modelo que contribuiu para aprofundar a democracia, trazendo
à luz milhões de novos cidadãos.
Quem reduziu a
pobreza e a desigualdade de renda tem mais capacidade de avançar no processo de
inclusão social. Quem aumentou a geração de empregos e ampliou o acesso ao
crédito tem mais capacidade de fazer o País crescer. Quem investiu no futuro,
duplicando para sete milhões o número de vagas no ensino superior, é capaz de
continuar mudando o Brasil e dialogar com demandas sociais crescentes e justas.
Quem construiu
as bases de um novo ciclo de desenvolvimento é capaz de conduzir o Brasil nessa
nova etapa. Quem democratizou a oferta de oportunidades, criando os alicerces
de uma Nação mais justa, é que pode manter o País unido e superar os desafios
do momento, sem deixar nenhum brasileiro para trás.
Para o Brasil
continuar avançando, com democracia e desenvolvimento econômico para todos,
apoiamos a reeleição da Presidenta DILMA ROUSSEFF.
Dê seu apoio,
colocando nome e local de trabalho em: economistascomdilma@gmail.com
Lista de Apoio
Inicial
Maria da
Conceição Tavares, Professora Emérita da UFRJ e Unicamp
Luiz Gonzaga
Belluzzo, Professor da FACAMP e UNICAMP
Nelson
Barbosa, Professor e Pesquisador da FGV e Professor da UFRJ
Ricardo
Carneiro, Professor UNICAMP e Diretor do BID
Fabricio
Augusto de Oliveira, Professor da UFMG
José Flores
Fernandes Filho, Professor do Instituto de Economia da UFU
Lauro Mattei –
Professor Universidade Federal de Santa Catarina
Márcio
Pochmann, Professor da Unicamp
Ana Maria de
Paiva Franco, Professora IE, Universidade Federal de Uberlândia
Clemente Ganz,
Economista do DIEESE
Jorge Mattoso,
Professor da Unicamp
(Fonte: Brasil de Fato)
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