MARÇO-ABRIL: conjugação e conspirações
Jomard Muniz
de Britto
Em cada
ponto de vista, Sol e Lua
podem
permutar-se. Sem limitações.
Outro
persperctivismo enquanto dias,
noites,
tempos e espaços intercalados
e quase
justapostos. Entrelugares.
Dias de
fruição pensante.
Apesar da
metáfora translúcida do poeta,
não existe
nem resiste mês mais cruel
por todos os
meses.
Por que o
abril golpeado?
Para quem
águas de março em melodia
nostálgica?
De todos e outros?
Ambições do
ser, estar, conviver, COM
partilhar
reais desejos, imaginários e
agudamente
simbólicos.
Perspectivas
transcendentes.
Mares de
março. Maremotos em abril.
Para
intensificar OS DIAS de um novo
poeta
planetário. A d i v i n h e m.
Para não
esquecer o FESTIVAL Internacional
de Poesia do
Recife. Sempre Pernambuco
em FESTIM de
multiversos.
Depois de
abril, maio de POEMAÇÕES.
Ignorados(as)
pelos poderes oficialescos.
Tragédia
cultural: incêndio do MUSEU da
LÍNGUA PORTUGUESA
na megaexposição
de Câmara
Cascudo, Rio Grande do Norte em São Paulo.
Tragicidade
muito além de nossa mais incrível politicaria?
Crudelissíma.Arte
de TER PAR continuando ÍMPAR.
Para sempre
reler OS DIAS de Weydson
Barros Leal.
Além dos medos provinciais.
Nada será
como ontem, manos e minas.
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