Montez Magno
A estrada
Marcelo
Mário de Melo
[Com tema de Mônica Ouriques]
[Com tema de Mônica Ouriques]
Na estrada da poesia
eu faço a minha viagem
muitos sonhos na bagagem
muitos galos na cabeça
para que não esmoreça
mantenho os olhos na estrela
não posso deixar de vê-la
pra não sair do caminho
corro à toca e ao ninho
quando vem a tempestade
depois com simplicidade
retomo o poetandar
unindo terra e mar
o grão e o firmamento
o eterno e o momento
fronteira e encruzilhada
a vida toda enredada
em fio de toda trama
a água limpa e a lama
marcando sua presença
a saúde e a doença
o falso e o verdadeiro
passo errado e certeiro
lições de recomeçar
recontar e reciclar
tirando bom resultado
nada deixando de lado
olho na justa medida
às vezes na desmedida
encontrando a solução
nuvem descendo ao chão
o chão se elevando a ela
comunhão e não querela
entre ideia e sentimento
como areia e cimento
levantando a parede
na oficina e na rede
a palavragem voando
pulsando agora e quando
incitando as estrovias
tristezas e alegrias
abrindo suas janelas
os agrados e as sequelas
nos dois pratos da balança
a caminhada e a dança
o grito e o sussurro
e afago e o murro
nos umbrais da convivência
acolhimento e clemência
abrindo as alternativas
inimigos e convivas
em tom de trato distinto
ainda no ovo o pinto
aponta galo e galinha
árvore vem de plantinha
o futuro nasce agora
ideia fora de hora
esperando adoção
pegar o sol com a mão
e traçar a culminância
nos consertos da errância
ir alargando a ciranda
a vida anda e desanda
a poesia acompanha
em seiva cio e sanha
nos raios da rutilância
suprindo a ignorância
no tear da intuição
os pés plantados no chão
os olhos no horizonte
entre eles uma ponte
na dança da inteireiza
construindo com beleza
espanto e encantação
transitando nessa estrada
a guerra e a amada
o prazer e o sacrifício
a borda do precipício
e o canto da sereia
o sol e a lua cheia
vermelho sangue-poesia
irrigando o dia a dia
alto e baixo volta/ida
trilhas de literavida.
eu faço a minha viagem
muitos sonhos na bagagem
muitos galos na cabeça
para que não esmoreça
mantenho os olhos na estrela
não posso deixar de vê-la
pra não sair do caminho
corro à toca e ao ninho
quando vem a tempestade
depois com simplicidade
retomo o poetandar
unindo terra e mar
o grão e o firmamento
o eterno e o momento
fronteira e encruzilhada
a vida toda enredada
em fio de toda trama
a água limpa e a lama
marcando sua presença
a saúde e a doença
o falso e o verdadeiro
passo errado e certeiro
lições de recomeçar
recontar e reciclar
tirando bom resultado
nada deixando de lado
olho na justa medida
às vezes na desmedida
encontrando a solução
nuvem descendo ao chão
o chão se elevando a ela
comunhão e não querela
entre ideia e sentimento
como areia e cimento
levantando a parede
na oficina e na rede
a palavragem voando
pulsando agora e quando
incitando as estrovias
tristezas e alegrias
abrindo suas janelas
os agrados e as sequelas
nos dois pratos da balança
a caminhada e a dança
o grito e o sussurro
e afago e o murro
nos umbrais da convivência
acolhimento e clemência
abrindo as alternativas
inimigos e convivas
em tom de trato distinto
ainda no ovo o pinto
aponta galo e galinha
árvore vem de plantinha
o futuro nasce agora
ideia fora de hora
esperando adoção
pegar o sol com a mão
e traçar a culminância
nos consertos da errância
ir alargando a ciranda
a vida anda e desanda
a poesia acompanha
em seiva cio e sanha
nos raios da rutilância
suprindo a ignorância
no tear da intuição
os pés plantados no chão
os olhos no horizonte
entre eles uma ponte
na dança da inteireiza
construindo com beleza
espanto e encantação
transitando nessa estrada
a guerra e a amada
o prazer e o sacrifício
a borda do precipício
e o canto da sereia
o sol e a lua cheia
vermelho sangue-poesia
irrigando o dia a dia
alto e baixo volta/ida
trilhas de literavida.
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