Quanto mais conteúdo,
mais atenção
Zanzul Alexandre*
As redes sociais vem despertando vários
debates, um deles nem é tão antigo, mas agora está na bola da vez “as bolhas
sociais”. A regra é clara, quanto mais engajamento, melhor, porém é muito
importante saber o que falar e como falar, pois não é só de hastag ou de frases
de efeito, é necessário conteúdo e interação.
A superficialidade e a emergência,
aparentemente, sempre foi o principal nas redes, notícias rápidas, vídeos de
até 30 segundos, fotos cheias de filtros para beirar a perfeição.
Mas com a pandemia, chegou uma mudança
de comportamento, segundo Lela Batista, uma das maiores - e melhores -
Criadoras de Conteúdo de Social Media para o Instagram do Brasil e do mundo, em
entrevista recente, foi categórica: O natural, o específico e com conteúdo está
em alta.
Outro ponto que ela fala é a
preocupação no que as pessoas estão consumindo, há uma mudança de comportamento
de consumo, “as pessoas querem saber a história das marcas, o que elas apoiam,
quais seus princípios, se há uma preocupação com a sustentabilidade e meio
ambiente”, analisa Lela.
Um mau exemplo, que posso citar aqui,
foi de uma “influencer” que fez uma festa em plena pandemia e soltou a frase
“foda-se a vida” o resultado negativo foi imediato: seus milhares de seguidores
foram atrás das marcas que lhe patrocinaram e exigiram um posicionamento, com
isso veio o prejuízo: Mais de R$ 3 milhões em contratos suspensos e até agora,
dois meses depois, a conta dela ainda está desativada.
Com isso a gente percebe que não
adianta ter só conteúdo, mas qual o tipo de conteúdo. Estou comentando sobre
marcas, mas isso vale muito para a política e para a vida, as pessoas se
importam e procuram cada dia mais, uma identificação comportamental, de ideias
e vivências.
*Zanzul Alexandre é formada em Gestão de Turismo e pós-graduanda em
Sustentabilidade Urbana pelo Instituto Federal de Pernambuco.
Com um livro à mão para resistir https://bit.ly/3cAI1te
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