Edilson Silva
Há um
ano me filiei ao PCdoB. Componho hoje sua equipe de direção no Recife e no
Estado.
Reposto abaixo um vídeo feito à época. Ainda não havia acontecido o desastre com óleo em nossas praias; ainda não estávamos vivendo este drama desta pandemia, demonstrando o quão ainda mais terrível podia ser este governo.
Neste tempo que estou em meu novo partido, aprendi muito com ele e sobre ele. E quero falar agora um tantinho mais sobre como me sinto neste partido:
“Meu partido não é de lacração, mas antes de tudo de ação, teórica e prática.
Meu partido é sóbrio. Aquela sobriedade do experiente maratonista, que sabe que o fim da prova está ainda distante e que é preciso seguir, às vezes mesmo devagar, mas sem parar.
Meu partido tem uma cultura de respeito político. Um ritual que é mais que simples decoro formal, mas sim parte de sua essência. Reverencia os mais velhos, patrimônios que são memórias vivas da história partidária, com extremo zelo; e acolhe os mais novos com entusiasmo, tolerância e afeto.
Meu partido tem no rosto rugas de expressão, sua beleza é ancestral; usa um fardamento surrado, fruto da ação do tempo, pela exposição ao sol, chuvas, invernos longos, percorridos por quase um século de obstinada caminhada.
Ele tem cicatrizes expostas, dessas que só são ostentadas pelos que estiveram nos campos de batalha da dura e implacável luta de classes, nos porões de ditaduras e no calor das ruas e praças, em combates pela dignidade humana.
Meu partido também pode cometer erros. Aqueles erros que só podem cometer os que nunca se ausentam das batalhas fundamentais do nosso povo e sempre se arriscam a cumprir as tarefas mais difíceis, fora das zonas de conforto que a política sempre oferece aos que se permitem os caprichos da abstenção.
Ele tem um brilho no olhar, uma alegria singular, uma energia perene, um sorriso acolhedor, a certeza e a dúvida que sempre nos ensinam.
Meu partido tem uma juventude vitalícia, sem prazo de validade. Invencível, pois que é imaterial na sua couraça e na alma de suas ideias; se fortalece após cada batalha. Renasce mais forte em cada dificuldade.
Um partido cuja palavra generosidade nele se sente em casa. O partido cuja palavra gratidão e respeito antecede qualquer sentimento meu em relação a ele. Esse é o PCdoB, pra mim.
Reposto abaixo um vídeo feito à época. Ainda não havia acontecido o desastre com óleo em nossas praias; ainda não estávamos vivendo este drama desta pandemia, demonstrando o quão ainda mais terrível podia ser este governo.
Neste tempo que estou em meu novo partido, aprendi muito com ele e sobre ele. E quero falar agora um tantinho mais sobre como me sinto neste partido:
“Meu partido não é de lacração, mas antes de tudo de ação, teórica e prática.
Meu partido é sóbrio. Aquela sobriedade do experiente maratonista, que sabe que o fim da prova está ainda distante e que é preciso seguir, às vezes mesmo devagar, mas sem parar.
Meu partido tem uma cultura de respeito político. Um ritual que é mais que simples decoro formal, mas sim parte de sua essência. Reverencia os mais velhos, patrimônios que são memórias vivas da história partidária, com extremo zelo; e acolhe os mais novos com entusiasmo, tolerância e afeto.
Meu partido tem no rosto rugas de expressão, sua beleza é ancestral; usa um fardamento surrado, fruto da ação do tempo, pela exposição ao sol, chuvas, invernos longos, percorridos por quase um século de obstinada caminhada.
Ele tem cicatrizes expostas, dessas que só são ostentadas pelos que estiveram nos campos de batalha da dura e implacável luta de classes, nos porões de ditaduras e no calor das ruas e praças, em combates pela dignidade humana.
Meu partido também pode cometer erros. Aqueles erros que só podem cometer os que nunca se ausentam das batalhas fundamentais do nosso povo e sempre se arriscam a cumprir as tarefas mais difíceis, fora das zonas de conforto que a política sempre oferece aos que se permitem os caprichos da abstenção.
Ele tem um brilho no olhar, uma alegria singular, uma energia perene, um sorriso acolhedor, a certeza e a dúvida que sempre nos ensinam.
Meu partido tem uma juventude vitalícia, sem prazo de validade. Invencível, pois que é imaterial na sua couraça e na alma de suas ideias; se fortalece após cada batalha. Renasce mais forte em cada dificuldade.
Um partido cuja palavra generosidade nele se sente em casa. O partido cuja palavra gratidão e respeito antecede qualquer sentimento meu em relação a ele. Esse é o PCdoB, pra mim.
*Edilson Silva é
presidente da UNEGRO no Recife e foi deputado estadual
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