Clássico da abertura do
Brasileiro tem dois técnicos diferenciados
Flamengo,
de Domènec Torrent, enfrenta o Atlético-MG, de Sampaoli
Tostão, na
Folha de S. Paulo
Durante a primeira partida entre Corinthians e
Palmeiras, o comentarista Maurício Noriega, do SporTV, disse que
parecia um confronto de rúgbi. A bola só podia ser passada para trás. Antes do
fim da pelada, o sereno Ricardinho não aguentou e desabafou: “Termine esse
jogo”. Logo após, no Linha de Passe, da ESPN Brasil, Mauro Cézar resumiu a
partida: “Horrorosa”.
O segundo jogo foi menos ruim que o primeiro. Continuaram os muitos erros técnicos. Mas, para contrapor, o gol do Palmeiras saiu de uma bela cabeceada de Luís Adriano, um puro gesto técnico. No fim da partida, Jô empatou de pênalti. Na disputa de pênaltis, deu Palmeiras, com a última cobrança de Patrick de Paula, o melhor do confronto, uma certeza. Os dois times terão de evoluir muito para ganharem o Brasileiro.
O segundo jogo foi menos ruim que o primeiro. Continuaram os muitos erros técnicos. Mas, para contrapor, o gol do Palmeiras saiu de uma bela cabeceada de Luís Adriano, um puro gesto técnico. No fim da partida, Jô empatou de pênalti. Na disputa de pênaltis, deu Palmeiras, com a última cobrança de Patrick de Paula, o melhor do confronto, uma certeza. Os dois times terão de evoluir muito para ganharem o Brasileiro.
Felizmente,
aumentou o número de torcedores, de jornalistas esportivos e até de treinadores
brasileiros –ainda são poucos– que não se contentam em gostar e analisar futebol
apenas pelos resultados. Querem muito mais, querem ver bom futebol.
Noto
que, durante os jogos, existe, geralmente, uma excessiva valorização do
resultado e da conduta dos treinadores, como se tudo o que acontecesse de certo
ou de errado fosse consequência da estratégia dos técnicos. Alguns analistas
ficam orgulhosos de serem capazes de decifrar o que pretendem fazer os
“professores”.
A técnica individual, a execução dos fundamentos da posição, como o passe, o drible, a finalização, o desarme, o cruzamento, a cobrança de faltas e a lucidez para fazer as escolhas são tão ou mais importantes que a estratégia e o desenho na prancheta.
Independentemente do estilo, não há sucesso sem ótima técnica. É preciso aprendê-la, desde as categorias de base. A técnica é fundamental em qualquer atividade, até para as coisas rotineiras.
Existe uma deficiência técnica, em um grande número de jogadores brasileiros, das principais equipes, especialmente no passe, desde a defesa, incluindo o goleiro, principalmente nos de meio-campo. No Brasil, é muito mais comum endeusar o drible e a velocidade do que o passe preciso e a lucidez para fazer as coisas certas. O passe e o drible são fundamentais.
No momento em que o número de infectados chega a três milhões de pessoas e o de mortos a 100 mil, começam a Série A e a Série B do Brasileiro, com alguns clubes fora da primeira rodada, porque ainda não terminaram os estaduais.
A técnica individual, a execução dos fundamentos da posição, como o passe, o drible, a finalização, o desarme, o cruzamento, a cobrança de faltas e a lucidez para fazer as escolhas são tão ou mais importantes que a estratégia e o desenho na prancheta.
Independentemente do estilo, não há sucesso sem ótima técnica. É preciso aprendê-la, desde as categorias de base. A técnica é fundamental em qualquer atividade, até para as coisas rotineiras.
Existe uma deficiência técnica, em um grande número de jogadores brasileiros, das principais equipes, especialmente no passe, desde a defesa, incluindo o goleiro, principalmente nos de meio-campo. No Brasil, é muito mais comum endeusar o drible e a velocidade do que o passe preciso e a lucidez para fazer as coisas certas. O passe e o drible são fundamentais.
No momento em que o número de infectados chega a três milhões de pessoas e o de mortos a 100 mil, começam a Série A e a Série B do Brasileiro, com alguns clubes fora da primeira rodada, porque ainda não terminaram os estaduais.
O clássico da rodada é Flamengo x Atlético-MG, no Maracanã, sem
público, dois times dirigidos por treinadores que saem fora da casinha, do
padrão dos técnicos brasileiros, o espanhol Domènec Torrent, auxiliar de
Guardiola por muitos anos, e o argentino Sampaoli.
Torrent
vai repetir, pelo menos no início, as estratégias e as escalações de Jorge
Jesus ou já vai introduzir as ideias do mestre Guardiola? Ele deve ter também
suas próprias preferências.
A
principal diferença entre Guardiola e Jorge Jesus é que o técnico do Manchester
City gosta de pontas abertos, para obrigar o lateral a segui-lo, deixando
espaços entre ele e o zagueiro, por onde se infiltra o meia ou o lateral de
cada lado. Os dois, além de Sampaoli, gostam de pressionar para recuperar a
bola no campo do adversário, de triangulações pelos lados e de ter o domínio da
bola e do jogo.
O
Atlético-MG fez boas contratações de jogadores que podem evoluir, como o
venezuelano Savarino, Marrony, ex-Vasco, Keno e Junior Alonso, entre outros.
Gosto também do volante Allan, ex-Fluminense, pelo bom passe, e de Nathan, que
tem feito muitos gols.
O Brasileiro da epidemia e sem torcida será diferente. Isso muda os prognósticos?
O Brasileiro da epidemia e sem torcida será diferente. Isso muda os prognósticos?
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