A presidenta Dilma Rousseff rebateu, neste
sábado (12), através do Twitter, recentes declarações do candidato a presidente
do PSDB, Aécio Neves, que criticou a possibilidade de maior intervenção do
governo brasileiro no futebol. Segundo o candidato das forças neoliberais e
conservadoras, "o país não precisa da criação de uma "futebras".
Em resposta a Aécio, Dilma disse que "os que queriam transformar a Petrobras em Petrobrax, desvirtuam, agora, a posição do governo de apoiar a renovação do futebol". "O Brasil não quer criar a Futebras. Quer, sim, acabar com a Futebrax e deixar de ser um mero exportador de talentos. O governo não quer comandar o futebol, pois ele não pode, nem deve ser estatal. Queremos ajudar a modernizá-lo. Contem conosco para isso", afirmou a presidenta.
Segundo ela, "o futebol, que é atividade privada, precisa ter as melhores práticas da gestão privada, nas áreas comercial, financeira e futebolística". Para tanto, a presidenta disse que o Brasil, "uma das maiores economias do mundo", pode ser "uma das maiores bilheterias do futebol".
"Devemos ampliar oportunidades para nossos craques jogarem no Brasil, dando a eles as mesmas condições do mercado internacional. As oportunidades devem ir das divisões de base ao nível profissional. Só assim garantiremos que jogadores de excelência fiquem no Brasil. Temos um imenso talento e amor pelo futebol. Temos agora os melhores estádios. Com renovação, teremos sempre o melhor futebol do mundo", defendeu. (No Vermelho, com Brasil 247)
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