Enquanto as pessoas sensatas se afastam das ruas, o fascismo sai
da jaula. Como vigilantes do discurso, eles atacam jornalistas, médicos e até a
Polícia Militar. Certamente acreditam nos efeitos milagrosos da
HIDROXICLOROQUINA e dos milagres maiores ainda que Bolsonaro sabe fazer. Mas
desde quando estão tão à vontade para desafiar a ordem e impor suas vontades?
Passeando pelo twitter, vi um vídeo chocante: uma compilação de agressões e ofensas a jornalistas (principalmente da Globo) enquanto gravavam na rua. Pessoas anônimas que tentavam tomar os microfones ou que acusam os profissionais de fazerem parte de um “complô” para “atrapalhar Bolsonaro”. Um complô que envolve o mundo todo e comunistas do calibre de Donald Trump e Ronaldo Caiado.
Fake news vai, fake news vem, a grande questão dessa vez não é a narrativa, mas a mudança de comportamento dos fascistas. A princípio isolados atrás da tela dos smartphones, de 2016 para cá eles estão cada vez mais a articulados, cegos e a vontade para praticarem o fascismo. O que me chamou atenção no vídeo não era o que diziam, mas a banalização da violência, a disposição cada vez maior para bloquear a tela do celular e ir para a rua agredir um jornalista.
Esse processo foi acelerado pela pandemia que, como toda crise capitalista, expõe as contradições do nosso mundo. Na busca por se manterem no poder e sobretudo pelo domínio da narrativa, eles serão cada vez mais agressivos e cegos. O fascismo evoluiu para forma de agir, um estilo de vida que coloca em perigo médicos, jornalistas e outros milhares de inocentes.
Não sabemos o quanto eles serão afetados pelos seus atos, quantos desses em manifestações públicas morrerão pela Covid - 19 ou por overdose de Hidroxicloroquina, muito menos o que vai acontecer com o fascismo brasileiro quando a dura realidade da pandemia invadir as suas casas. Me pergunto: o que precisa acontecer para que o fascismo volte para trás das telas?
Pedro Caldas é Secretário de Comunicação da UJS Recife, estudante de Rádio, TV e Internet na UFPE e integrante do Coletivo Nacional de Comunicação da UJS
Passeando pelo twitter, vi um vídeo chocante: uma compilação de agressões e ofensas a jornalistas (principalmente da Globo) enquanto gravavam na rua. Pessoas anônimas que tentavam tomar os microfones ou que acusam os profissionais de fazerem parte de um “complô” para “atrapalhar Bolsonaro”. Um complô que envolve o mundo todo e comunistas do calibre de Donald Trump e Ronaldo Caiado.
Fake news vai, fake news vem, a grande questão dessa vez não é a narrativa, mas a mudança de comportamento dos fascistas. A princípio isolados atrás da tela dos smartphones, de 2016 para cá eles estão cada vez mais a articulados, cegos e a vontade para praticarem o fascismo. O que me chamou atenção no vídeo não era o que diziam, mas a banalização da violência, a disposição cada vez maior para bloquear a tela do celular e ir para a rua agredir um jornalista.
Esse processo foi acelerado pela pandemia que, como toda crise capitalista, expõe as contradições do nosso mundo. Na busca por se manterem no poder e sobretudo pelo domínio da narrativa, eles serão cada vez mais agressivos e cegos. O fascismo evoluiu para forma de agir, um estilo de vida que coloca em perigo médicos, jornalistas e outros milhares de inocentes.
Não sabemos o quanto eles serão afetados pelos seus atos, quantos desses em manifestações públicas morrerão pela Covid - 19 ou por overdose de Hidroxicloroquina, muito menos o que vai acontecer com o fascismo brasileiro quando a dura realidade da pandemia invadir as suas casas. Me pergunto: o que precisa acontecer para que o fascismo volte para trás das telas?
Pedro Caldas é Secretário de Comunicação da UJS Recife, estudante de Rádio, TV e Internet na UFPE e integrante do Coletivo Nacional de Comunicação da UJS
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