A esperança é verde
Chico de Assis
A esperança
voga
e vive no
fenecer
do tempo.
Tremula
generosa
no olhar
entrecruzado
em despedida
amor
tecendo o
gesto
em direção à
pílula fatal
mal
digerida.
A esperança
é feto.
Psicografa a
melodia
determinação
da luz
fulgurante
que nos
imobiliza
e nos
conduz.
Campos e
relvas
virgens
relembram
um tempo que
se foi
para sempre
e parece não
ter (s)ido
nunca.
O tempo de
outrora
o tempo de
contar
a aventura
inédita
a festa nos
olhos
infantis
abertura
pueril da
porta-fresta
onde penetra
a morte.
O tempo do
presente
assobiando o
som
[Ilustração: Joan Miro]
A História revisitada inspira a luta cotidiana https://bit.ly/2HCH9ue
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