26 janeiro 2013

A questão urbana em destaque

No Vermelho, por Renato Rabelo:
Presidente do PCdoB fala da parceria com prefeitos e vices


O esforço dedicado a este Encontro – prefeitos, vice-prefeitos – tem como finalidade o conhecimento e debate dos temas e desafios enfrentados pelos governos municipais. Um trabalho conjunto em que a Direção Nacional do PCdoB, em parceria com os prefeitos recém-eleitos, se empenha na elucidação das políticas públicas no âmbito municipal. É uma oportunidade também para o conhecimento mútuo entre a Direção do Partido, prefeitos, vice-prefeitos e auxiliares.

A pauta da questão urbana não é nova. Desde o final da década de 1970 vem ganhando força a problemática das cidades, notadamente nos últimos dez anos quando o problema do estrangulamento das cidades foi ficando latente na mesma proporção em que a imposição da receita neoliberal foi fazendo sentir seus efeitos na década de 1990.

Para o PCdoB podemos definir como desafio urbano um conjunto que envolve desde a identificação dos problemas gerais da exposição urbana, passando pela elaboração de caminhos que nos capacitem ao desafio de governar, além do exercício de amplitude política, que consideramos essencial para vencer as eleições, mas, sobretudo para bem governar.

É recente a experiência do PCdoB na condução dos governos municipais. A mais antiga e duradora é da prefeitura da cidade de Olinda, que se tem como referencia desde o ano de 2000. Trata-se de pouco mais de uma década na qual vamos construindo nossa marca de governar. E o PCdoB vem se empenhando para avançar na elaboração sobre a temática urbana.

Sabemos que hoje, pela situação a que chegamos, os problemas do município são de uma ordem que demanda soluções quase instantâneas. Essa é uma questão candente.

A compreensão das diferentes realidades urbanas no caso do Brasil passa pela origem da marcha de modernização do país, ou seja, o seu processo de industrialização, que tomou impulso candente a partir da década de 1930. Visto também, que uma grande anomalia deste curso modernizador foi justamente pelo mesmo ter ocorrido sem uma prévia reforma agrária.

A resultante inerente a este processo encontra-se na relação entre uma rápida formação de capital, medido por extraordinários efeitos multiplicadores. Gerando dois movimentos paralelos: 1) o da ativação de grande parcela da população pela desagregação da economia rural e 2) o de intensa urbanização.
 

Leia o texto completo http://goo.gl/tj4zE

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